Tenha uma vida simples.
Escolha uma casa para viver: a primeira não é tão grande, tem luz natural e vasinhos de flor na janela, cheiro de comida caseira, algumas paredes coloridas, fotos de família e objetos garimpados em viagens. A segunda é bem maior. Tem poucos móveis, paredes invariavelmente brancas e muitos pontos de luz artificial. Se a sua escolha foi a primeira casa, saiba que você comprova a tese de que o mundo caminha para a busca da simplicidade.
Segundo o diretor-chefe de criação da Philips Design, Stefano Marzano, “a casa do futuro será mais parecida com a casa do passado – a dos nossos avós – do que com a do presente”. O designer Marcelo Rosenbaum concorda: “É preciso valorizar as coisas de família, porque são esses elementos que constroem o ser humano. Você pode ser moderno, clean, mas exibir uma estátua cafona que era da sua mãe. Isso é ser autêntico”. E é preciso valorizar as coisas do Brasil. Que o diga o arquiteto Sig Bergamin. “Não se deve ter preconceito contra peças artesanais: cestaria, cerâmica, bordados. Adoro o nosso país porque possibilita a mistura”, afirma ele.